Olhar distante...

Guano Apes - Never Born





Love is like a shelter
brings me through the storm
life is full of anger
maybe I'm dead again now
maybe there's life in me
so much stronger than the world gives it to me

here's the deal, leave it or not
what a surprise, your baby's unborn

nothing else is deeper
nothing else is good
noone cares about the blood in you
I see you through that all
I feel you through the wall
save my child and I save...

I in me and you are here now
hold it, save it, never let me down again

I don't feel the darkness
don't feel anything
pressure's lost and pressure's good in you
don't move and don't hide secrets
play hard, don't play alone
move the soul without your own control

nothing else is deeper...

I in me and you are here now...

what'cha sayin'...
watch again....
why you're here...
noone cares...

I in me and you are here now...

Feliz Natal

Essa tirinha do Vida Besta "diz" muito sobre o porque da minha bronca com as festas de fim de ano.

Pé na bunda...

Não dormi de domingo para segunda, a amigdalite apareceu. Certo que foi praga! Junto com ela, a febre que me fez ter um sonho muito louco nos raros momentos em que eu "apagava". Sonhava que estava postando num blog comunitário, onde várias pessoas podiam postar, tipo um GoogleDocs da vida. Pois bem, levantei antes mesmo das 8h e fui no posto de saúde consultar. Ganhei um presente, uma injeção de Benzetacil. Quem já tomou essa injeção sabe como é...
Como se não bastasse, saí do posto com uma sacolinha de remédios, parecia uma velha que fez rancho no supermercado!
Paracetamol contra a febre (38,5°C quando cheguei no posto) e Amoxicilina... antibiótico... dias antes do Natal... beleeeza! Sem bebedeira. Justo agora que meu amigo Mauro apertou o botão [crime mode on] novamente, vou ter que encher a cara de Red Bull pra acompanhar a bandidagem sexta-feira.
Como se não bastasse eu ter que sentar de lado quase que o dia inteiro por conta da injeção da benzeta, à tarde tomei um pé na bunda, bem onde fizeram a aplicação do medicamento. Cara, isso sim me deixou chateado, triste, magoado. Não depressivo, não me diminuí um milímetro por conta do ocorrido . Eu estava (estou) apegado à moça, começando a curtir um sentimento bacana, sincero e verdadeiro. Consegui, enfim, gostar de alguém de verdade sem que isso me fizesse sofrer.
O motivo da dispensa foi o ex que tanto a despreza. Tá aí uma coisa que eu não consigo entender sobre o ser humano; essa mania de se apaixonar por quem te despreza. E ela me encheu de elogios sobre minhas virtudes e meu caráter, pela primeira vez acreditei no que ela disse, aprendi a acreditar.
Pena, pena mesmo.
Assim como a dor da Benzetacil está passando, minha tristeza também está indo embora. Não posso tentar conquistar alguém e viver à sombra de outro. Vou seguir minha vida. Quem sabe sexta, sóbrio e louco as coisas melhorem.

Como tem aquela frase motivacional: "Nunca desanime, pois ate um pé na bunda te empurra pra frente..."

Calos

Quanto mais eu penso no problema, maior ele fica.
Fui pro sítio, achei umas mudas se parreira atiradas, secas já, resolvi colocar na terra. Encontrei também duas mudas "perdidas" de sibipiruna e as plantei.
Tá certo que as minhas mãos estão com calos, a terra tá muito dura devido a falta de chuvas, mas não reclamo. Quando planto uma árvore somente bons pensamentos passam pela minha mente, vejo que existem coisas mais importantes que pequenas rusgas.

Espero que as mudas vinguem e cresçam e que sua sombra ajude a aliviar o calor da minha mente.

Prazer, Cezar!

Como eu queria aprender a ser cachorro (mentira)!! Saber dizer não, virar a cara e ir embora. Como eu queria não ser bonzinho e compreensivo (mentira)!!
As pessoas passam por cima, pisam, tripudiam e eu não "aprendo", não mudo. Claro que não! Este sou eu. Prazer, Cezar (apertando a tua mão).

Pode me fazer de palhaço uma vez, mas não duas (mentira)!! Volta e meia caio na mesmice, insisto no erro mesmo jurando pra mim mesmo que nunca mais... mas é isso.

To aprendendo a conviver com isso, aceitar quem sou, não me culpar, não me punir. Fico de cara, mas logo passa. Um erro nunca é igual ao outro, sempre se aprende alguma coisa, pelo menos muda a maneira como se erra, às vezes no mesmo erro.
É que eu ainda acredito no caráter das pessoas. Acho que todos têm, mas não sabem usar direito, por isso não me culpo pelas atitudes alheias. O erro pode não partir de mim, por mais que, aos meus olhos, isso pareça claro.
Não é fuga nem querer repassar a responsabilidade pelos meus atos, é compartilhar com os outros, a final vivemos em sociedade.

Sei lá, hoje to assim... mas amanhã passa!

Lembre-se que as costas do outro não é uma escada, não tem degrau... pra resvalar e se esburrachar no chão é fácil.